terça-feira, 8 de março de 2016

As 5 Loiras Fatais do Cinema


Neste dia especial da mulher, tiramos os dia para relembrar e celebrar as mulheres, não só do cinema, como da TV, personagens que imprimem a força e o poder que toda mulher tem dentro de si. 
Mas essa lista não vai falar da mulher boazinhas, confesse, é das megeras que gostamos mais e essa lista é sobre isso... Megeras, e não somente simples megeras, as presentes nesta lista são fatidicamente fatais e... Loiras. 

Vamos dividas-las em 2 tipos:

As Tarantinescas:


Quando se fala em Kill Bill, não há nada mais emblemático do que Elle Driver vestida de enfermeira. A arqui-inimiga da Noiva interpretada por Uma Thurman, é o um grande destaque em ambos os filmes de Tarantino. 
Elle Driver, ou mais conhecida como: Cobra Califórniana, é um dos membros do esquadrão de assassinos comandados por Bill (David Carradine), e assim como seus companheiros de equipe, Elle participou do massacre que deixou a Noiva em coma. Quatro anos mais tarde, ao acordar do coma, começa a vingança da personagem de Uma, que é narrada nos filmes Kill Bill 1 e 2. O acerto de contas entre a Noiva e Elle acontece no segundo filme, em uma das melhores cenas de luta do cinema. 
Daryl Hannah faz um excelente trabalho ao dar vida a Elle, uma loira mortal e com um temperamento nada amistoso. 

Continuando a lista, vamos para outra loira de Tarantino, uma loira mais recente. 


Estou falando dela... Daisy Domergue, a prisioneira de Os Oito Odiados. 

De longe a minha personagem favorita do filme, Daisy, tinha tudo para estar cabisbaixa e se lamentar, afinal de contas, ela está sendo levada para morte com um captor nada amigável, e mesmo apanhando, ela não perde em momento nenhum sua pose irônica, detentora de uma força interior incrível, Daisy teve a astúcia e a paciência de esperar uma oportunidade de se ver livre de seu captor. Ao contrário do que possa parecer, ela é a figura mais inteligente e perigosa de todo o filme.
Já teci muitos comentários em relação a atuação de Jennifer Jason Leight, não é a toa que ela concorreu ao Oscar, infelizmente não levou (era minha torcida) mas era uma grande merecedora. 

Saindo dessa vibe Tarantino... Vamos para outra vibe. 

Femme Fatales:

"Femme Fatale" é um terno que vem do francês e significa "Mulher Fatal", esse terno nada mais é do que um esteriótipo usado na literatura e no cinema. A Femme Fatale, na maioria das vezes é uma mulher (vilã) que usa sua sexualidade para conseguir o que quer.
Essas 3 mulheres são na minha humilde opinião as maiores e mais marcantes Femme Fatales do cinema. 



Glenn Close ficou marcada no imaginário masculino, ao interpretar Alex Forrest no filme "Atração Fatal" de 87. Tudo isso pois sua personagem era uma mulher que depois de passar uma noite com um homem casado (Michael Douglas), fica obcecada por ele e começa a persegui-lo. 
Alex era uma psicopata desvairada, capaz de tudo para chamar a atenção do personagem de Douglas, incluindo matar o coelho da filha dele e deixa-lo cozinhado em uma panela (essa cena é antológica). 
Glenn é claro, deu um show de atuação e chegou a ser indicada ao Oscar por esse papel. 
Esse filme fez com que muitos homens pensassem duas vezes antes de se envolver com uma desconhecida, com medo de que ela se portasse como Alex. 



SENHORAS E SENHORES... Estão prestes a saber o meu filme favorito de toda a vida. 




"Instinto Selvagem".

Um suspense erótico (gênero muito forte nos anos 90) de 1992, estrelado por Michael Douglas (olha ele ai de novo) e Sharon Stone (Rainha, Diva, Dona da minha vida). O filme conta a história de Catherine Tramell (Sharon), uma famosa escritora que tem seu namorado morto da mesma maneira de dos personagens de seus livros. O filme é um suspense extremamente instigante. 

Mas não estamos aqui pra falar do filme em si... Mas sim dela...

Catherine Tramell.

Nunca me apaixonei por um personagem como me apaixonei por ela, sexy, intrigante, sagaz, manipuladora. Catherine é uma das figuras mais interessantes e complexas do cinema e Sharon Stone arrasa, sua brilhante atuação toma conta do filme. 

Quem não assistiu, VEJA, não se deixe levar pelas cenas de teor sexual, elas são um mero detalhe do filme e não seu único atrativo (CHUPA "50 Tons de Cinza"). 
Mais de dez anos depois, o filme conseguiu uma continuação, que foi massacrada pela crítica e pelo público, com certeza não é tão bom quanto o primeiro... Mas eu gosto (#MeJulguem).

Mudando de época, deixamos os anos 90, e pros anos 2000, mas precisamente 2014. 

Depois de ver Sharon e sua Catherine, eu achei que nunca encontraria outra personagem como ela, mas pra minha sorte, eu estava enganado. 

E já vou avisando, vou dar um spoiler primordial de "Garota Exemplar".

Esteja avisado.




Amy Dunne, a melhor "Femme Fatale", desde Sharon Stone em "Instinto Selvagem". 

A protagonista de "Garota Exemplar", é a união perfeita das duas mulheres citadas acima, tão louca quanto Alex e tão inteligente quanto Catherine. 
Como um grande fã da personagem da Sharon Stone, eu meio que esperava pela reviravolta do filme, mas a forma como tudo se desenvolveu durante a história é muito competente e incrível. "Garota Exemplar" é a adaptação do livro do mesmo nome, escrito por Gilian Flynn, a adaptação é bem feita (algo raro nos dias de hoje) e alguns diálogos do livro aparecem na integra durante o filme.
E o que dizer de Rosemund Pike, que concorreu ao Oscar por esse papel, com toda a certeza ela era a minha torcida, mas acabou perdendo para Juliane Moore. 


Enfim, qual a moral dessa lista?

A moral é...  Mulheres arrasam, fazendo a mocinha ou a vilã, e nesse dia o importante é dizer o quão boa elas são. 

Agora, vamos confessar, as malvadas são sempre mais interessantes.


#Venenoso

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